sábado, 27 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Eu aprovo!
Hoje sou uma espécie de jornalista.
Conto-vos a história de David James, jogador de Rugby de nacionalidade inglesa, 23 anos.
Antes de mais, paz à sua alma.
E o que tem de especial a história deste rapaz? Pois bem... David era um desportista, amava o rugby, era este a sua alma-gémea e de um momento para o outro tudo mudou.
Como? Num treino onde tudo parecia correr bem.. David sofreu um choque que acabou com os seus sonhos.
A fractura das vértebras C6 C7 revelou-se irreversível. David ficou paraplégico e com limitações motoras a todos os níveis.
Este corajoso rapaz fez tudo ao seu alcance para lutar contra a dor e a sua inoperância total, mas falhou.
Não aguentou mais. E eu compreendo.
Um desportista não é uma pessoa normal, é uma pessoa cuja vida é orientada quase exclusivamente para o prazer de correr, saltar, ganhar.
Coloquem-se na pele deste rapaz e pensem para vocês mesmos: conseguiria eu, aos 23 anos, aceitar viver o resto da minha vida preso a uma cadeira de rodas e com todas as minhas funções motoras afectadas sendo impossível viver, pois viver significava fazer desporto?
Eu consigo responder a esta questão em fracções de segundo e sem qualquer dúvida: eu renegaria a vida. E foi o que o jovem David fez.
E eu aprovo. Insisto: aprovo! sem hesitação.
Quem me conhece percebe o porquê de eu entender, não na totalidade claro, o problema do britânico.
Porém, este jovem não se suicidou, David provou aos pais e irmãos o porquê de ele considerar que viver já era impossível para ele.
Os familiares num acto que eu considero como generosidade divina e que eu aplaudo vivamente, levaram David até uma clínica na Suiça para procederem a um suicídio consciente e assistido.
Isto não é cobardia, isto é coragem!
Muitos de vós poderão chamar-me frio, cruel, insensato, entre tantos outros nomes possíveis ou imaginários por apoiar este gesto, mas todos somos diferentes, todos temos as nossas prioridades na vida, todos temos os nossos sonhos, todos temos livre arbítrio para considerarmos o que é mais acertado e errado e, acima de tudo, cada um de nós tem um percurso passado, presente e futuro idealizado que já percorreu, percorre e ambiciona percorrer respectivamente.
Eu identifico-me com o David.
Sou um desportista arredado do mundo do desporto há mais de 9 meses e tenho dedicado todos os segundos da minha vida desde então a lutar para regressar, sem desistir, sem cessar, com esperanças por vezes vãs, por vezes reais, mas luto.
Porém, eu não passei nem estou a passar por aquilo que o pobre David passou, porque eu posso lutar e ele não.
No lugar de David teria feito exactamente a mesma coisa e o que mais gostaria era que todos os meus familiares e amigos percebessem que era o mais acertado a fazer, tal como os seus perceberam, cumprindo-lhe assim o seu último sonho: findar a dor.
Conto-vos a história de David James, jogador de Rugby de nacionalidade inglesa, 23 anos.
Antes de mais, paz à sua alma.
E o que tem de especial a história deste rapaz? Pois bem... David era um desportista, amava o rugby, era este a sua alma-gémea e de um momento para o outro tudo mudou.
Como? Num treino onde tudo parecia correr bem.. David sofreu um choque que acabou com os seus sonhos.
A fractura das vértebras C6 C7 revelou-se irreversível. David ficou paraplégico e com limitações motoras a todos os níveis.
Este corajoso rapaz fez tudo ao seu alcance para lutar contra a dor e a sua inoperância total, mas falhou.
Não aguentou mais. E eu compreendo.
Um desportista não é uma pessoa normal, é uma pessoa cuja vida é orientada quase exclusivamente para o prazer de correr, saltar, ganhar.
Coloquem-se na pele deste rapaz e pensem para vocês mesmos: conseguiria eu, aos 23 anos, aceitar viver o resto da minha vida preso a uma cadeira de rodas e com todas as minhas funções motoras afectadas sendo impossível viver, pois viver significava fazer desporto?
Eu consigo responder a esta questão em fracções de segundo e sem qualquer dúvida: eu renegaria a vida. E foi o que o jovem David fez.
E eu aprovo. Insisto: aprovo! sem hesitação.
Quem me conhece percebe o porquê de eu entender, não na totalidade claro, o problema do britânico.
Porém, este jovem não se suicidou, David provou aos pais e irmãos o porquê de ele considerar que viver já era impossível para ele.
Os familiares num acto que eu considero como generosidade divina e que eu aplaudo vivamente, levaram David até uma clínica na Suiça para procederem a um suicídio consciente e assistido.
Isto não é cobardia, isto é coragem!
Muitos de vós poderão chamar-me frio, cruel, insensato, entre tantos outros nomes possíveis ou imaginários por apoiar este gesto, mas todos somos diferentes, todos temos as nossas prioridades na vida, todos temos os nossos sonhos, todos temos livre arbítrio para considerarmos o que é mais acertado e errado e, acima de tudo, cada um de nós tem um percurso passado, presente e futuro idealizado que já percorreu, percorre e ambiciona percorrer respectivamente.
Eu identifico-me com o David.
Sou um desportista arredado do mundo do desporto há mais de 9 meses e tenho dedicado todos os segundos da minha vida desde então a lutar para regressar, sem desistir, sem cessar, com esperanças por vezes vãs, por vezes reais, mas luto.
Porém, eu não passei nem estou a passar por aquilo que o pobre David passou, porque eu posso lutar e ele não.
No lugar de David teria feito exactamente a mesma coisa e o que mais gostaria era que todos os meus familiares e amigos percebessem que era o mais acertado a fazer, tal como os seus perceberam, cumprindo-lhe assim o seu último sonho: findar a dor.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Micro Cuts
O próximo álbum dos britânicos Muse está em processo de gravação. Muita alegria e muito medo por esse motivo.
Alegria porque por pior que o seu trabalho seja terá sempre a pitada de génio e louco incomparável do senhor Matt Bellamy.
Medo.. porque não quero um álbum como o anterior, virado para as massas, incaracterístico, o oposto dos muse que me levaram a crer em 1999 que afinal ainda há génios nesta indústria gasta. As perspectivas até são boas porque foi revelado que está a ser gravado um monstro sinfónico de 15 minutos, nas palavras do baterista Dom Howard. Parece-me bem.
Não escrevam é mais nenhuma starlight, soldier's poem ou invincible por amor de deus... Para isso há bandas como coldplay (sem qualquer ofensa atenção, até sou um apreciador do primeiro cd dessa mesma banda, um trabalho excepcional), cuja potencialidade não é a mesma de Muse e cujo carga emocional é muitíssimo menos obscura que aquela que caracteriza Muse entre 1999 e 2003.
Essa carga emocional que eu bem sinto a falta.. Por isso.. aqui vai um som do passado... Micro Cuts , mais sombrio que isto.. não há ;)
Alegria porque por pior que o seu trabalho seja terá sempre a pitada de génio e louco incomparável do senhor Matt Bellamy.
Medo.. porque não quero um álbum como o anterior, virado para as massas, incaracterístico, o oposto dos muse que me levaram a crer em 1999 que afinal ainda há génios nesta indústria gasta. As perspectivas até são boas porque foi revelado que está a ser gravado um monstro sinfónico de 15 minutos, nas palavras do baterista Dom Howard. Parece-me bem.
Não escrevam é mais nenhuma starlight, soldier's poem ou invincible por amor de deus... Para isso há bandas como coldplay (sem qualquer ofensa atenção, até sou um apreciador do primeiro cd dessa mesma banda, um trabalho excepcional), cuja potencialidade não é a mesma de Muse e cujo carga emocional é muitíssimo menos obscura que aquela que caracteriza Muse entre 1999 e 2003.
Essa carga emocional que eu bem sinto a falta.. Por isso.. aqui vai um som do passado... Micro Cuts , mais sombrio que isto.. não há ;)
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Depeche Mode - In Your Room
In your room
Where time stands still
Or moves at your will
Will you let the morning come soon
Or will you leave me lying here
In your favourite darkness
Your favourite half-light
Your favourite consciousness
Your favourite slave
In your room
Where souls disappear
Only you exist here
Will you lead me to your armchair
Or leave me lying here
Your favourite innocence
Your favourite prize
Your favourite smile
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
Where time stands still
Or moves at your will
Will you let the morning come soon
Or will you leave me lying here
In your favourite darkness
Your favourite half-light
Your favourite consciousness
Your favourite slave
In your room
Where souls disappear
Only you exist here
Will you lead me to your armchair
Or leave me lying here
Your favourite innocence
Your favourite prize
Your favourite smile
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
domingo, 14 de dezembro de 2008
Karma
Hoje decidi questionar-me seriamente. E sobre o quê? Sobre o Karma.
A palavra Karma é uma das mais antigas da história da humanidade, tendo a sua origem no sânscrito.
Aliaram a esta banal palavra um significado espíritual poderoso.
A história conta-nos que o Karma não é mais que uma lei.
Uma lei divina, superior aos poderes dos homens.
Esta lei, ao contrário de todas aquelas estudadas no ramo do direito, precozina não só um castigo a quem pratica o mal como também promete uma recompensa a quem pratica o bem.
Céptico ou não céptico, pondero as possibilidades desse significado ser real.
A minha maior questão prende-se, no entanto, com a hipótese de estar agora a ser castigado pelo karma ou à espera da recompensa do mesmo...
A palavra Karma é uma das mais antigas da história da humanidade, tendo a sua origem no sânscrito.
Aliaram a esta banal palavra um significado espíritual poderoso.
A história conta-nos que o Karma não é mais que uma lei.
Uma lei divina, superior aos poderes dos homens.
Esta lei, ao contrário de todas aquelas estudadas no ramo do direito, precozina não só um castigo a quem pratica o mal como também promete uma recompensa a quem pratica o bem.
Céptico ou não céptico, pondero as possibilidades desse significado ser real.
A minha maior questão prende-se, no entanto, com a hipótese de estar agora a ser castigado pelo karma ou à espera da recompensa do mesmo...
Thoughts of a dying atheist
"And I know the moment's near
And there's nothing we can do
Look through a faithless eye
Are you afraid to die?
It scares the hell out of me
And the end is all I can see..."
And there's nothing we can do
Look through a faithless eye
Are you afraid to die?
It scares the hell out of me
And the end is all I can see..."
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
I'm going slightly mad... oh dear...
A sanidade mental que me resta tende a procurar escapar definitivamente, tal é o seu forte desejo de me abandonar.
O reflexo no espelho já não é o meu.
As palavras que expiro não me pertencem mais.
Ouço vozes.
Vejo sombras.
Sinto o respirar de alguém no meu pescoço.
Suspiros invadem os recantos do meu cérebro esgotado e consumido.
Que me querem dizer?
Por que motivo me querem magoar?
Fecho os olhos e sinto saudades da escuridão que já não consigo encontrar.
Tudo é claro.
Branco.
Brilhante.
Ofuscante.
Nem nos meus sonhos a minha alma coincide com o meu corpo.
Estou do lado de fora.
Um espírito.
Um fantasma.
Um espectro de quem fui.
E olho o meu corpo distante.
Desorientado.
Desequilibrado.
Cadente.
À beira da extinção.
Acordo, mas com os olhos já abertos.
Secos de lágrimas que partiram.
A lucidez esvai-se.
A sensatez é agora uma mera quimera.
A loucura impera.
O reflexo no espelho já não é o meu.
As palavras que expiro não me pertencem mais.
Ouço vozes.
Vejo sombras.
Sinto o respirar de alguém no meu pescoço.
Suspiros invadem os recantos do meu cérebro esgotado e consumido.
Que me querem dizer?
Por que motivo me querem magoar?
Fecho os olhos e sinto saudades da escuridão que já não consigo encontrar.
Tudo é claro.
Branco.
Brilhante.
Ofuscante.
Nem nos meus sonhos a minha alma coincide com o meu corpo.
Estou do lado de fora.
Um espírito.
Um fantasma.
Um espectro de quem fui.
E olho o meu corpo distante.
Desorientado.
Desequilibrado.
Cadente.
À beira da extinção.
Acordo, mas com os olhos já abertos.
Secos de lágrimas que partiram.
A lucidez esvai-se.
A sensatez é agora uma mera quimera.
A loucura impera.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Beetlebum
Os já extintos Blur de Damon Alburn também merecem aqui o seu cantinho. Esta é uma das músicas mais underrated de sempre...
Beetlebum, What you've done...
Beetlebum, What you've done...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Interrail's
InterRail. Uma ideia mágica. Presto vassalagem ao cérebro que pela primeira vez partilhou com o mundo tal sonho. Pois é, 2009 aproxima-se e começa a ser tempo de planear um segundo interrail, independentemente de tudo o que possa acontecer até à data. Se Deus quiser até acontecerá muita coisa boa. Mas que Agosto ou Setembro figurem livres na minha agenda! E com saúde de preferência. Chegou o momento de voltar a lugares únicos e conhecer a magia de recantos europeus por mim ainda não explorados. Em 2006 estreei-me nestas andanças. Acabou por ser uma espécie de volta experimental agora que penso o quão melhor organizado e aproveitado poderá ser uma segunda volta.
Este é o mapa da primeira viagem:

Mais uma vez a imagem não é clara pois está muito reduzida para poder ser vista no Blog, mas o percurso planeado é mais ou menos o seguinte: Sevilha, Madrid, Valencia, Barcelona, Andorra, Monaco, Lyon, Montreux, Geneve, Berna, Zurique, Vaduz, Veneza, Lubliana, Zagreb, Budapeste, Bratislava, Viena, Salzburgo, Munique, Praga, Leipzig, Berlin. Esta é a ementa inicial. Depois há uma parte secundária que talvez só possa ser cumprida num terceiro interrail, quem sabe.. Copenhaga, Malmo, Gotemburgo, Oslo, Estocolmo, Helsinquia, Tallin, Riga, Vilnius e Varsóvia.
Os dados estão a lançados. E agora, os dedos cruzados.
Este é o mapa da primeira viagem:
A imagem não é clara, mas posso dizer-vos que andei por cidades como (e mais ou menos nesta ordem) Paris, Bruxelas, Antuérpia, Amsterdão, Lillie, Marselha, Nice, Veneza, Lubliana, Florença, Roma, Bari, Patras, Atenas, Milão, Liége, Aachen - Isto porque depois, no regresso, voltei para trás e dirigi-me à Alemanha ocidental. Aí visitei mais algumas cidades como Colónia, Bona, Berlin, Dusseldorf, Leipzig, Munique...
Mas tenho saudades. E eis que surge o plano para a segunda volta:
Mais uma vez a imagem não é clara pois está muito reduzida para poder ser vista no Blog, mas o percurso planeado é mais ou menos o seguinte: Sevilha, Madrid, Valencia, Barcelona, Andorra, Monaco, Lyon, Montreux, Geneve, Berna, Zurique, Vaduz, Veneza, Lubliana, Zagreb, Budapeste, Bratislava, Viena, Salzburgo, Munique, Praga, Leipzig, Berlin. Esta é a ementa inicial. Depois há uma parte secundária que talvez só possa ser cumprida num terceiro interrail, quem sabe.. Copenhaga, Malmo, Gotemburgo, Oslo, Estocolmo, Helsinquia, Tallin, Riga, Vilnius e Varsóvia.
Os dados estão a lançados. E agora, os dedos cruzados.
PS: Interessados nos ainda hipotéticos Interrail II e III podem contactar! ;)
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
L'auberge espagnole
Pois é meus amigos, há filmes que nos marcam.
Podem fazê-lo por diversos motivos, mas somos especialmente conquistados quando um filme retrata exacta e genuinamente uma experiência que esteja guardada na nossa memória pela felicidade ou infelicidade extremas que nos possa ter causado.
O filme em questão data de 2002.
A residência Espanhola recria uma experiência Erasmus de um aluno francês em Barcelona e fá-lo com uma classe e méstria sem igual.
Ao ver e rever (não me canso de repetir o visionamento) recordo detalhadamente todos os pormenores que vivi, dos mais pequenos e sórdidos àqueles que nos perseguem com nostalgia tal fora a sua grandeza.
Eu fui um português em Leipzig e não fui só mais um.
Respirei todos os poros daquela cidade como ela me respirou a mim como nunca antes.
E este filme aguça a lembrança.
O filme chega a parecer um documentário tal é a sua genialidade ao recriar as despedidas no aeroporto (que às vezes são eternas...), a chegada a um local estranho, o primeiro dia num local que ainda não é nosso mas que em breve o será, a procura de uma casa, as barreiras linguísticas, o poder do álcool no combate às mesmas (nada como uma boa dose de cerveja alemã para me por a falar fluentemente back in the days..), as trocas de olhares, as amizades efémeras ou eternas, a dor da partida e a angústia do regresso, entre tantas outras sensações que só quem as viveu as pode entender.
A quem nunca foi Erasmus deixo um conselho: não percam essa oportunidade!
O excerto abaixo é uma das minhas cenas preferidas do filme, quiçá vos chame a atenção!
Podem fazê-lo por diversos motivos, mas somos especialmente conquistados quando um filme retrata exacta e genuinamente uma experiência que esteja guardada na nossa memória pela felicidade ou infelicidade extremas que nos possa ter causado.
O filme em questão data de 2002.
A residência Espanhola recria uma experiência Erasmus de um aluno francês em Barcelona e fá-lo com uma classe e méstria sem igual.
Ao ver e rever (não me canso de repetir o visionamento) recordo detalhadamente todos os pormenores que vivi, dos mais pequenos e sórdidos àqueles que nos perseguem com nostalgia tal fora a sua grandeza.
Eu fui um português em Leipzig e não fui só mais um.
Respirei todos os poros daquela cidade como ela me respirou a mim como nunca antes.
E este filme aguça a lembrança.
O filme chega a parecer um documentário tal é a sua genialidade ao recriar as despedidas no aeroporto (que às vezes são eternas...), a chegada a um local estranho, o primeiro dia num local que ainda não é nosso mas que em breve o será, a procura de uma casa, as barreiras linguísticas, o poder do álcool no combate às mesmas (nada como uma boa dose de cerveja alemã para me por a falar fluentemente back in the days..), as trocas de olhares, as amizades efémeras ou eternas, a dor da partida e a angústia do regresso, entre tantas outras sensações que só quem as viveu as pode entender.
A quem nunca foi Erasmus deixo um conselho: não percam essa oportunidade!
O excerto abaixo é uma das minhas cenas preferidas do filme, quiçá vos chame a atenção!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
"Good madam, stay awhile, I will be faithful"
"Doubt thou the stars are fire,
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love."
Shakespeare, Hamlet
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love."
Shakespeare, Hamlet
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Again...
Hoje voltei a ouvir esta música. Apareceu aleatoriamente passado muito tempo, foi quase esquecida à força, mas por agora veio para ficar. A banda chama-se Archive, britânicos muito talentosos mas muito pouco conhecidos, e por um lado ainda bem, já não há muitas bandas de culto. Aqui fica então a música "again" com o seu vídeo oficial (bem engraçado)...
Ps: Quem gostou da música, tente arranjar a versão completa, com 16 minutos intensos!
Ps: Quem gostou da música, tente arranjar a versão completa, com 16 minutos intensos!
Lost - Season 5
Esta entrada é especialmente dedicada a todos os fanáticos/doentes por Lost, como eu... Aqui estão os 2 primeiros minutos da quinta temporada...
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Só mais um post...
A mais bela poesia nem sempre é versada nos poemas de renome, por vezes esta extrapola para belas melodias, como é o caso do exemplo que se segue neste texto da autoria de uma banda escandinava. Não sei porquê mas esta letra tem aparecido nas minhas cogitações nos últimos tempos...
"I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
Did I really see you
Or was it a dream?
Dreaming that it was seamless
Not a trace of wrong
Wrong words that we have spoken
Little did we know
No bigotry, No tears shed
Oh if...
Only you'd try to be polite
Thinking you were right
Only to find that you're unkind
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me
I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
But my words are frail
Not audible they do
Not even convince me
Perhaps they are untrue
Truly with you the worst is always true
I gave you all the benefits
Of all the doubts I had
Never hoped to be as benign as me
Funny how you always get through
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me"
"I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
Did I really see you
Or was it a dream?
Dreaming that it was seamless
Not a trace of wrong
Wrong words that we have spoken
Little did we know
No bigotry, No tears shed
Oh if...
Only you'd try to be polite
Thinking you were right
Only to find that you're unkind
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me
I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
But my words are frail
Not audible they do
Not even convince me
Perhaps they are untrue
Truly with you the worst is always true
I gave you all the benefits
Of all the doubts I had
Never hoped to be as benign as me
Funny how you always get through
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me"
Subscrever:
Mensagens (Atom)