Hoje segue uma sugestão de uma nova banda nacional, mais um fruto do génio Manuel Cruz (ex-ornatos violeta, pluto e foge foge bandido). A qualidade não é perfeita pois a música é uma versão ao vivo, uma vez que a banda ainda não lançou qualquer material de estúdio. Esperemos, no entanto, que esteja para breve... Desfrutem.
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Memento Mori
Somos mortais e é bom relembrar que o somos.
Somos apenas um momento perdido no tempo.
Fomos uma semente, somos agora carne e seremos um dia cinza.
Os fartos e egrégios romanos sabiam-no e imortalizaram, no seu extinto latim, a lembrança da sua humanidade como uma apologia à vida.
A frase pode ser traduzida para a nossa bela língua portuguesa por "Lembra-te que és mortal" e/ou "Lembra-te que morrerás". E é bom saber que um dia partiremos...
Só assim poderemos sentir a dor como algo positivo, até porque sofrer é grande parte do comum viver, e só assim poderemos desfrutar da mais pequena alegria como um momento a não esquecer.
E é por isso que escrevo...
Escrevo para partilhar, para me libertar, para me relembrar a mim próprio de qual o caminho a seguir e para fazer alguém parar, pensar, sentir que o seu caminho é o meu e o meu o seu.
Escrevo agora porque posso, porque quero, porque me apetece. Porque ainda estou vivo.
Respiro cada letra, inalo cada sílaba, e expiro cada palavra.
E sinto-me bem.
Sinto-me bem porque sei que um dia partirei.
“Vita brevis breviter in brevi finietur,
Mors venit velociter quae neminem veretur,
Omnia mors perimit et nulli miseretur.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.
Ni conversus fueris et sicut puer factus
Et vitam mutaveris in meliores actus,
Intrare non poteris regnum Dei beatus.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.”
in Llibre Vermell de Montserrat
Somos apenas um momento perdido no tempo.
Fomos uma semente, somos agora carne e seremos um dia cinza.
Os fartos e egrégios romanos sabiam-no e imortalizaram, no seu extinto latim, a lembrança da sua humanidade como uma apologia à vida.
A frase pode ser traduzida para a nossa bela língua portuguesa por "Lembra-te que és mortal" e/ou "Lembra-te que morrerás". E é bom saber que um dia partiremos...
Só assim poderemos sentir a dor como algo positivo, até porque sofrer é grande parte do comum viver, e só assim poderemos desfrutar da mais pequena alegria como um momento a não esquecer.
E é por isso que escrevo...
Escrevo para partilhar, para me libertar, para me relembrar a mim próprio de qual o caminho a seguir e para fazer alguém parar, pensar, sentir que o seu caminho é o meu e o meu o seu.
Escrevo agora porque posso, porque quero, porque me apetece. Porque ainda estou vivo.
Respiro cada letra, inalo cada sílaba, e expiro cada palavra.
E sinto-me bem.
Sinto-me bem porque sei que um dia partirei.
“Vita brevis breviter in brevi finietur,
Mors venit velociter quae neminem veretur,
Omnia mors perimit et nulli miseretur.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.
Ni conversus fueris et sicut puer factus
Et vitam mutaveris in meliores actus,
Intrare non poteris regnum Dei beatus.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.”
in Llibre Vermell de Montserrat
terça-feira, 28 de outubro de 2008
The unexpected always happens...
Sábias as palavras de Benjamin Disraeli que proferiu esta frase eloquente, mas acertada, posteriormente eternizada no consagrado romance de Bram Stoker, Dracula.
O inesperado, esse destino por vezes mal fadado e obscuro... , tende a insurgir-se contra nós e contra os nossos planos, os quais consideramos sempre tão bem definidos e delineados até ao momento em que são colocados à prova... E, por vezes, bradamos aos céus, quer acreditemos ou não numa força superior é certo que o fazemos, gritamos a dor dos nossos pecados e o sofrimento dos nossos achados, tentamos não sucumbir ao pior dos nossos fados e renascer por entre as trevas.
Porém, por vezes, nada mais há a fazer senão fugir... não aquele fugir cobarde, isso nunca!, nem aquele fugir atemorizado e derrotista!, mas um fugir pleno de oportunidade, para um novo mundo em que podemos começar do zero e aguardar, então, uma vez mais, pelo inesperado, que poderá agora ser aliado...
Tal como John Locke considerou, por vezes só um novo começo, só uma nova chance, só a superiorização pessoal e recomeço como «tabula rasa» nos poderá mostrar aquilo que, por mais abertos que tenhamos os olhos, não conseguimos ainda ver, como que toldados ou bloqueados por um sol maligno que nos agoira os passos...
Tenho saudades da presença do inesperado, tenho saudades de fugir e anseio partir novamente, ainda que tal não seja fácil...
Os esforços serão envidados em prol desse objectivo, mas nada reside mais nas minhas mãos por ora. Relego então a minha fé completa ao nem sempre bom mas iluminado inesperado, que me mostrou outrora as alegrias antes desconhecidas, para que me abra novamente as portas a uma saída feliz, com um sorriso nos lábios, porque começar algo novo é bom, porque um novo início é o renascer de uma alma e, quem sabe, de um coração...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Olhos de mongol
Olhos de mongol é a expressão utilizada pelo escritor Henry Miller, «copiada» recentemente pela banda portuguesa Linda Martini (que a utilizou para dar nome ao seu primeiro trabalho), cujo significado pode ser descrito como uma empatia especial que existe quando conhecemos uma pessoa, quando estamos a falar com ela pela primeira vez e há uma energia no olhar, toda aquela ligação um bocado inexplicável, algo a que muitos chamam, exageradamente ou não, amor à primeira vista.
Além de ser uma expressão pouco usual e esteticamente não tão bonita como a nível do seu significado inerente, é, ainda assim, uma expressão que muitos já terão procurado descobrir pelo simples facto de já terem sentido algo semelhante ao que a mesma preconiza. Estarei errado? Quantos de nós terão tido a infelicidade (na minha nobre opinião...) de nunca terem sentido algo assim? Acredito que muitos de nós já sentimos algo assim, nem que por meros segundos... quantos não sentiram já a faísca atear todo o interior com a simples troca de olhares e palavras com um alguém que nos é estranho à mente, mas que parece tão familiar ao coração...
De um modo egoísta consigo contar meia dúzia de situações em que tal me ocorreu, embora apenas uma, a primeira, tenha alcançado um patamar não antes sentido e incomparável para mim... No entanto, muitas outras faíscas, ou até mesmo labaredas tal a sua intensidade se atravessaram no meu caminho, basta que estejamos sempre receptivos à presença e ao encanto do que nos é estranho, mas apetecível...
A reflectir, a reflectir...
sábado, 25 de outubro de 2008
Efémero, como a vida...
E assim começa uma nova aventura... frágil, incógnita, maleável... mas começa... com medo e alegria, lágrimas e sorrisos, os mais diversos sentimentos e as mais diferentes emoções, aqui poderei escrever tudo ou nada, aqui poderão ler isto mas não aquilo, com o fulgor inicial de qualquer amante a estória começa, a sua duração dependerá, entre várias coisas, do meu estado mental e do vosso interesse, juntos ou separados, neste mundo paralelo por descobrir...
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It turns me on like a stranger's love...
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