terça-feira, 28 de outubro de 2008

The unexpected always happens...

Sábias as palavras de Benjamin Disraeli que proferiu esta frase eloquente, mas acertada, posteriormente eternizada no consagrado romance de Bram Stoker, Dracula.


O inesperado, esse destino por vezes mal fadado e obscuro... , tende a insurgir-se contra nós e contra os nossos planos, os quais consideramos sempre tão bem definidos e delineados até ao momento em que são colocados à prova... E, por vezes, bradamos aos céus, quer acreditemos ou não numa força superior é certo que o fazemos, gritamos a dor dos nossos pecados e o sofrimento dos nossos achados, tentamos não sucumbir ao pior dos nossos fados e renascer por entre as trevas.


Porém, por vezes, nada mais há a fazer senão fugir... não aquele fugir cobarde, isso nunca!, nem aquele fugir atemorizado e derrotista!, mas um fugir pleno de oportunidade, para um novo mundo em que podemos começar do zero e aguardar, então, uma vez mais, pelo inesperado, que poderá agora ser aliado...


Tal como John Locke considerou, por vezes só um novo começo, só uma nova chance, só a superiorização pessoal e recomeço como «tabula rasa» nos poderá mostrar aquilo que, por mais abertos que tenhamos os olhos, não conseguimos ainda ver, como que toldados ou bloqueados por um sol maligno que nos agoira os passos...


Tenho saudades da presença do inesperado, tenho saudades de fugir e anseio partir novamente, ainda que tal não seja fácil...
Os esforços serão envidados em prol desse objectivo, mas nada reside mais nas minhas mãos por ora. Relego então a minha fé completa ao nem sempre bom mas iluminado inesperado, que me mostrou outrora as alegrias antes desconhecidas, para que me abra novamente as portas a uma saída feliz, com um sorriso nos lábios, porque começar algo novo é bom, porque um novo início é o renascer de uma alma e, quem sabe, de um coração...

1 comentário:

Anónimo disse...

Entendo muito bem o que queres dizer :) Ou não tivessemos nós já trocado tantas tretas sobre isto, né? :) No entanto, por muito que se "fuja" para começar de novo, se o futuro assim nos obrigar, um regresso poderá ser inevitável. Dependerá de nós, então, encará-lo como o retorno ao que eramos ou à continuação do novo eu que entretanto "construímos"... ;) It's all in our hands :)
Chega destas coisas, mas olhe lá, tenho má memória é? É mas é selectiva :)
E obrigada pela espreitadela no "peidinho" e por estar na lista dos lidos! Gostei da parte "A banda sonora do meu presente", inspirado em algum lado? :P ahah
Kiss