(para quem não leu a primeira parte, pode consultar o texto aqui)
Estou saudosista.
Hoje fui atacado por uma brisa do passado, a qual me iluminou possíveis trilhos futuros, embora me encontre ainda perdido no presente.
As labaredas que outrora me incendiaram julgava-as extintas.
Porém, aquele palpitar único e incaracterístico decidiu visitar-me, tal como o corvo de Poe.
Não quero, ainda assim, ser castigado como Raskolnikov.
Assumi a culpa pelo crime, libertei o peso fumegante da dor psicológica que invadiu o meu espaço físico.
Logo sou mais eu, sou mais uno, posso olhar-te de novo.
Como te olhei antes.
Como te olhei sempre.
Aguardo somente que decidas abrir os olhos, para não me perder no vazio...
sábado, 22 de novembro de 2008
Olhos de mongol - parte II
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