terça-feira, 17 de abril de 2012
domingo, 10 de janeiro de 2010
Hoje lembrei-me...
2009
Janeiro: Chamei-lhe o ano da revolução então, eram muitos os motivos para tal. Em primeiro lugar, a transição do ano foi feita a subir a um telhado com os melhores amigos que alguém pode ter, levado às cavalitas, enquanto a chuva caía e enquanto o gesso que sustentava a minha perna então operada gritava por precaução. Tudo normal. Um charuto, um whisky, abraços, beijos, fogo de artificio, um sorriso devolvido. Um sorriso que ajudou na luta.
Fevereiro: Pouco a dizer sobre este mês, um adeus ao gesso, início da fisioterapia, continuação da tese de mestrado.
Março: Idem, Ibidem, Dito. Whatever you want you to call it. Destaque para o primeiro concerto pós-operação, sem medos. Linda Martini na Covilhã.
Abril: Agora sim, começava a revolução… fisioterapia chegava ao fim! Chegava a hora de recuperar o tempo perdido! Com 82,5kgs assustadores que me arrastavam, mas voltei a correr, a saltar, a chutar uma bola! E a tese estava terminada! A luta, dolorosa e morosa tinha agora os seus frutos!
Maio: Em primeiro lugar, os parabéns nesta altura ao casamento do João Paulo e da Célia, o primeiro casamento de amigos! E estes eu sei que vão mesmo ser felizes para sempre, têm tudo para tal! Este mês foi um dos melhores do ano! Depois do casamento, uma semana para a queima do Porto com o amigo de infância João Filipe! Grande semana! E até teve direito a visões de um passado presente que quem sabe estará no futuro. Anyway. Depois da queima… Dublin! E depois de Dublin.. Budapeste e Szeged! A estadia na Irlanda foi curta, mas mágica! Quanto à Hungria, reencontros e emoções fortes! Umas férias merecidas! Uma prenda para mim mesmo!
Junho: O mês da defesa da tese de mestrado! Tese e mestrado terminados com 17, dadas as circunstâncias em que foi feito… poderia eu pedir mais? Muito, muito, muito satisfeito!
Julho: Não me lembro bem de Julho, sinceramente! Sem nenhum motivo
Agosto: Tempo de férias, uma semana por albufeira com malta da primária e liceu, sempre bom reviver momentos. E muito sol e água, claro!
Setembro: O mês do meu aniversário. 24 anos… como o tempo passa! Quem me dera ter apenas 12 e não me importar com o amanhã. Coração e alma ainda puros, despidos de guerras que não deveria ter de travar. E foi um mês de despedidas e de surpresas, de “adeus”, de “olás”, de portas fechadas, outras entreabertas e outras que se manifestavam. E comecei uma nova experiência profissional: professor de inglês.
Outubro: Mês calmo. Mês em que muito se perspectivava mas pouco ia acontecendo.
Novembro: O reencontro com Muse. Mais um grande concerto! O 6º que assisti deles! Espero que não o último! Foi também um mês bastante emocional… por outros motivos.
Dezembro: Mês de altos e baixos, de indefinições extremas, de ultimatos, de mudanças radicais, de mentalização, de tudo o que conseguirem imaginar. Com sorrisos e lágrimas. Com todos os sentimentos envolvidos. Culminou com a passagem de ano no sítio mais mágico que visitei nos últimos tempos: Malhadal! Genial.
E assim se iniciou 2010… logo com muita agitação…
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Hope
From your own century
I may seem to be
Strange archeology
But when the winds blow
From this direction
You may sense me there
In your reflection
I think I feel you
But I will never knowA
s the swallows leave
And the children grow
I wanted to live forever
The same is you will too
I wanted to live forever
And everybody knew
When I caught you there
In tomorrows mirror
I thought felt you
Jump out of my skin
Throwing oil into
My blazing memories
Filling empty footsteps
I was standing in
I wanted to live forever
The same as you will too
I wanted to live forever
And everybody knew
As the falling rain
Of the northern jungle
Hanging droplets on the leaves
Bombards my brain
I hear youAcross the room
A sea of daffodils spring into bloom
You are the mist
The frost across my window pane
And again
She moves her body
And her whispers weave
And the world spinsA
nd tells me that I'll never want to leave
As I think of you
From this dark century
I will always be
With generosity
That we both may share
The hope in hearing
That we're not just
Spirits disappearing...
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Just for fun
sexta-feira, 20 de março de 2009
Itch
You know I've always felt,
I'm here with no one else,
I feel I've come apart,
You've seen what's in my heart
I get so bored
make your move
I'wont waste myself on you
Don't bring me down
We're the same
I'm crying out loud too
I'm feeling all your pain
You know I feel the same
You really shouldn't question me!
You're never satisfied
It's fucking me inside
You really shouldn't question me!!
It's true
It's all because of you
We're all so lost
You sleep to rest your head
But me, I sleep... to dream.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Because sometimes all you need is a sign...
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Chasing light...
We are Chasing Light.
It's getting dark tonight.
We'd only just begun to see.
There's a fear in the fight.
It's holding us so tight.
We'd only just begun to breath.
I'm losing the thing i need to keep.
You're decent for putting up with me.
I'm trying.
I'm trying.
But you're too far, just too far from me.
Too far, just too far from me.
We are chasing light.
It's in our dreams tonight.
We'd only just begun to sleep.
I'm losing the thing i need to keep.
You're decent for putting up with me.
I'm trying.
I'm trying.
But you're too far, just too far from me.
I know i ought to come.
I know i ought to come to you.
(Quem quiser ouvir a música -> http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewProfile&friendID=292991305 )
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Prenda para os fans de Muse
Enjoy!
domingo, 4 de janeiro de 2009
sábado, 27 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Eu aprovo!
Conto-vos a história de David James, jogador de Rugby de nacionalidade inglesa, 23 anos.
Antes de mais, paz à sua alma.
E o que tem de especial a história deste rapaz? Pois bem... David era um desportista, amava o rugby, era este a sua alma-gémea e de um momento para o outro tudo mudou.
Como? Num treino onde tudo parecia correr bem.. David sofreu um choque que acabou com os seus sonhos.
A fractura das vértebras C6 C7 revelou-se irreversível. David ficou paraplégico e com limitações motoras a todos os níveis.
Este corajoso rapaz fez tudo ao seu alcance para lutar contra a dor e a sua inoperância total, mas falhou.
Não aguentou mais. E eu compreendo.
Um desportista não é uma pessoa normal, é uma pessoa cuja vida é orientada quase exclusivamente para o prazer de correr, saltar, ganhar.
Coloquem-se na pele deste rapaz e pensem para vocês mesmos: conseguiria eu, aos 23 anos, aceitar viver o resto da minha vida preso a uma cadeira de rodas e com todas as minhas funções motoras afectadas sendo impossível viver, pois viver significava fazer desporto?
Eu consigo responder a esta questão em fracções de segundo e sem qualquer dúvida: eu renegaria a vida. E foi o que o jovem David fez.
E eu aprovo. Insisto: aprovo! sem hesitação.
Quem me conhece percebe o porquê de eu entender, não na totalidade claro, o problema do britânico.
Porém, este jovem não se suicidou, David provou aos pais e irmãos o porquê de ele considerar que viver já era impossível para ele.
Os familiares num acto que eu considero como generosidade divina e que eu aplaudo vivamente, levaram David até uma clínica na Suiça para procederem a um suicídio consciente e assistido.
Isto não é cobardia, isto é coragem!
Muitos de vós poderão chamar-me frio, cruel, insensato, entre tantos outros nomes possíveis ou imaginários por apoiar este gesto, mas todos somos diferentes, todos temos as nossas prioridades na vida, todos temos os nossos sonhos, todos temos livre arbítrio para considerarmos o que é mais acertado e errado e, acima de tudo, cada um de nós tem um percurso passado, presente e futuro idealizado que já percorreu, percorre e ambiciona percorrer respectivamente.
Eu identifico-me com o David.
Sou um desportista arredado do mundo do desporto há mais de 9 meses e tenho dedicado todos os segundos da minha vida desde então a lutar para regressar, sem desistir, sem cessar, com esperanças por vezes vãs, por vezes reais, mas luto.
Porém, eu não passei nem estou a passar por aquilo que o pobre David passou, porque eu posso lutar e ele não.
No lugar de David teria feito exactamente a mesma coisa e o que mais gostaria era que todos os meus familiares e amigos percebessem que era o mais acertado a fazer, tal como os seus perceberam, cumprindo-lhe assim o seu último sonho: findar a dor.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Micro Cuts
Alegria porque por pior que o seu trabalho seja terá sempre a pitada de génio e louco incomparável do senhor Matt Bellamy.
Medo.. porque não quero um álbum como o anterior, virado para as massas, incaracterístico, o oposto dos muse que me levaram a crer em 1999 que afinal ainda há génios nesta indústria gasta. As perspectivas até são boas porque foi revelado que está a ser gravado um monstro sinfónico de 15 minutos, nas palavras do baterista Dom Howard. Parece-me bem.
Não escrevam é mais nenhuma starlight, soldier's poem ou invincible por amor de deus... Para isso há bandas como coldplay (sem qualquer ofensa atenção, até sou um apreciador do primeiro cd dessa mesma banda, um trabalho excepcional), cuja potencialidade não é a mesma de Muse e cujo carga emocional é muitíssimo menos obscura que aquela que caracteriza Muse entre 1999 e 2003.
Essa carga emocional que eu bem sinto a falta.. Por isso.. aqui vai um som do passado... Micro Cuts , mais sombrio que isto.. não há ;)
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Depeche Mode - In Your Room
Where time stands still
Or moves at your will
Will you let the morning come soon
Or will you leave me lying here
In your favourite darkness
Your favourite half-light
Your favourite consciousness
Your favourite slave
In your room
Where souls disappear
Only you exist here
Will you lead me to your armchair
Or leave me lying here
Your favourite innocence
Your favourite prize
Your favourite smile
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave
I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here
domingo, 14 de dezembro de 2008
Karma
A palavra Karma é uma das mais antigas da história da humanidade, tendo a sua origem no sânscrito.
Aliaram a esta banal palavra um significado espíritual poderoso.
A história conta-nos que o Karma não é mais que uma lei.
Uma lei divina, superior aos poderes dos homens.
Esta lei, ao contrário de todas aquelas estudadas no ramo do direito, precozina não só um castigo a quem pratica o mal como também promete uma recompensa a quem pratica o bem.
Céptico ou não céptico, pondero as possibilidades desse significado ser real.
A minha maior questão prende-se, no entanto, com a hipótese de estar agora a ser castigado pelo karma ou à espera da recompensa do mesmo...
Thoughts of a dying atheist
And there's nothing we can do
Look through a faithless eye
Are you afraid to die?
It scares the hell out of me
And the end is all I can see..."
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
I'm going slightly mad... oh dear...
O reflexo no espelho já não é o meu.
As palavras que expiro não me pertencem mais.
Ouço vozes.
Vejo sombras.
Sinto o respirar de alguém no meu pescoço.
Suspiros invadem os recantos do meu cérebro esgotado e consumido.
Que me querem dizer?
Por que motivo me querem magoar?
Fecho os olhos e sinto saudades da escuridão que já não consigo encontrar.
Tudo é claro.
Branco.
Brilhante.
Ofuscante.
Nem nos meus sonhos a minha alma coincide com o meu corpo.
Estou do lado de fora.
Um espírito.
Um fantasma.
Um espectro de quem fui.
E olho o meu corpo distante.
Desorientado.
Desequilibrado.
Cadente.
À beira da extinção.
Acordo, mas com os olhos já abertos.
Secos de lágrimas que partiram.
A lucidez esvai-se.
A sensatez é agora uma mera quimera.
A loucura impera.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Beetlebum
Beetlebum, What you've done...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Interrail's
Este é o mapa da primeira viagem:
A imagem não é clara, mas posso dizer-vos que andei por cidades como (e mais ou menos nesta ordem) Paris, Bruxelas, Antuérpia, Amsterdão, Lillie, Marselha, Nice, Veneza, Lubliana, Florença, Roma, Bari, Patras, Atenas, Milão, Liége, Aachen - Isto porque depois, no regresso, voltei para trás e dirigi-me à Alemanha ocidental. Aí visitei mais algumas cidades como Colónia, Bona, Berlin, Dusseldorf, Leipzig, Munique...
Mas tenho saudades. E eis que surge o plano para a segunda volta:
Mais uma vez a imagem não é clara pois está muito reduzida para poder ser vista no Blog, mas o percurso planeado é mais ou menos o seguinte: Sevilha, Madrid, Valencia, Barcelona, Andorra, Monaco, Lyon, Montreux, Geneve, Berna, Zurique, Vaduz, Veneza, Lubliana, Zagreb, Budapeste, Bratislava, Viena, Salzburgo, Munique, Praga, Leipzig, Berlin. Esta é a ementa inicial. Depois há uma parte secundária que talvez só possa ser cumprida num terceiro interrail, quem sabe.. Copenhaga, Malmo, Gotemburgo, Oslo, Estocolmo, Helsinquia, Tallin, Riga, Vilnius e Varsóvia.
Os dados estão a lançados. E agora, os dedos cruzados.
PS: Interessados nos ainda hipotéticos Interrail II e III podem contactar! ;)
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
L'auberge espagnole
Podem fazê-lo por diversos motivos, mas somos especialmente conquistados quando um filme retrata exacta e genuinamente uma experiência que esteja guardada na nossa memória pela felicidade ou infelicidade extremas que nos possa ter causado.
O filme em questão data de 2002.
A residência Espanhola recria uma experiência Erasmus de um aluno francês em Barcelona e fá-lo com uma classe e méstria sem igual.
Ao ver e rever (não me canso de repetir o visionamento) recordo detalhadamente todos os pormenores que vivi, dos mais pequenos e sórdidos àqueles que nos perseguem com nostalgia tal fora a sua grandeza.
Eu fui um português em Leipzig e não fui só mais um.
Respirei todos os poros daquela cidade como ela me respirou a mim como nunca antes.
E este filme aguça a lembrança.
O filme chega a parecer um documentário tal é a sua genialidade ao recriar as despedidas no aeroporto (que às vezes são eternas...), a chegada a um local estranho, o primeiro dia num local que ainda não é nosso mas que em breve o será, a procura de uma casa, as barreiras linguísticas, o poder do álcool no combate às mesmas (nada como uma boa dose de cerveja alemã para me por a falar fluentemente back in the days..), as trocas de olhares, as amizades efémeras ou eternas, a dor da partida e a angústia do regresso, entre tantas outras sensações que só quem as viveu as pode entender.
A quem nunca foi Erasmus deixo um conselho: não percam essa oportunidade!
O excerto abaixo é uma das minhas cenas preferidas do filme, quiçá vos chame a atenção!
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
"Good madam, stay awhile, I will be faithful"
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love."
Shakespeare, Hamlet
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Again...
Ps: Quem gostou da música, tente arranjar a versão completa, com 16 minutos intensos!
Lost - Season 5
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Só mais um post...
"I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
Did I really see you
Or was it a dream?
Dreaming that it was seamless
Not a trace of wrong
Wrong words that we have spoken
Little did we know
No bigotry, No tears shed
Oh if...
Only you'd try to be polite
Thinking you were right
Only to find that you're unkind
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me
I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you
But my words are frail
Not audible they do
Not even convince me
Perhaps they are untrue
Truly with you the worst is always true
I gave you all the benefits
Of all the doubts I had
Never hoped to be as benign as me
Funny how you always get through
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me"
domingo, 30 de novembro de 2008
O prazer de lutar ou a obsessão de não desistir?!
Por vezes, como rezam alguns provérbios e ditados, só sabemos o que tínhamos após o termos perdido.
Mas nem sempre é assim.
Há algumas variáveis.
Por vezes sabemos o que temos e ansiamos por perder isso mesmo, tal é o efeito nefasto em nós (como o álcool ou ex-namoradas :x), outras vezes sabemos o que queremos e fazemos tudo para não perder isso de que tanto gostamos.
Há ainda a possibilidade de não sabermos mesmo nada e ora ficamos com o que temos ou perdemos esse algo, mas com indiferença.
Seja como for, o pior é mesmo quando damos muito valor a algo , sabemos disso, lutamos por isso e mesmo assim perdemos...
Nesse caso resta lutar para voltar a conseguir, para recuperar, para reconquistar.
Lutar como se o único objectivo da vida fosse esse mesmo.
Quando depende só de nós a tarefa é bem menos árdua, basta o nosso querer...
Mas quando depende de outros, tudo muda de figura!
Felizmente eu nunca desisti de nada.
No caso concreto do problema físico que me amaldiçoou 2008, após vários meses de calvário persisti até conseguir voltar a ser eu.
Parece que finalmente reentrei na rota.
Este é o prazer de lutar.
Porém, às vezes há situações na vida em que ficamos obcecados em não desistir e não percebemos que se calhar não estamos a fazer o mais correcto, ou por falta de conhecimento, argumentos ou indecisão assombrosa dos "outros".
Aqui falo de relações humanas claro está.
Com a minha luta dolorosa, embora prazerosa na medida em que recuperei a esperança e tracei o objectivo de voltar a ser eu, a luta para voltar a correr, saltar e jogar futebol, aprendi a lição de que a teimosia é muito positiva!, bem como devemos "mandar à merda" todos os que dizem para desistir.
Mas nas relações...
A conquista é algo genial, nada como partilhar essa experiência com outro ser humano capaz de retribuir.
Aí a luta é igualmente boa e salutar.
Tenho pena de quem nunca passou por isso.
O pior é mesmo quando sabemos que alguém, por mal, por birra, por indecisão ou por que outro motivo for, nos diz que sim e nos diz que não de um modo interminável, que nos estende a mão e a retira quando lhe içamos os nossos dedos.
O que fazer nessa situação?
Continuar a lutar ou parar para pensar?
Não sei... mas creio que isto é o farei ao passar por tal situação: "Eu provavelmente morro com o fim da luta, mas se te faz feliz eu paro e recomeço com um ódio banal que não nos faça tanto mal, que não nos torne mais amargos e nos deixe sem dúvidas..."
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
E agora, o gesso!
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Reconstrução ligamentar, essa coisa bonita
Nunca se sabe hein.
Passados 8 meses no estaleiro esta será a última hipótese que tenho e consiste na reconstrução dos ligamentos na zona da tíbio-társica / tornozelo através de tecido ósseo do perónio que daí será retirado, moldado e colocado na zona destruída.
Muita ansiedade positiva e negativa em mim, pois quero mesmo voltar a ser eu, mas o facto de estar em contacto com agulhas e bisturis faz-me um pouco confusão.
E estar acordado "apenas" com uma epidural em cima.. não é animador.
Se não vos voltar a ver é porque sucumbi ;) caso contrário até daqui a uns dias.
PS: Quem quiser vir assinar o gesso que passe cá por casa depois ahah.
domingo, 23 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Momento de poesia
William Butler Yeats - He wishes for the Cloths of Heaven
Had I the heavens' embroidered cloths,
Enwrought with golden and silver light,
The blue and the dim and the dark cloths
Of night and light and the half-light,
I would spread the cloths under your feet;
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly because you tread on my dreams.
DragonBall - O filme
É inegável que esta série de desenhos animados influenciou a minha geração quando ainda éramos crianças, pelo que até estava bastante curioso para ir ver este filme, nem que fosse para relembrar e reviver alguns momentos da infância.
Porém, este trailer que se segue começou a corroer a vontade que tinha... As bolas de cristal não têm estrelas e são do tamanho de bolas de golfe? Onde está o Krilin? A Bulma a lutar? O Tartaruga genial tem cabelo e não tem barba?
Quem se dá ao trabalho de criar o Coraçãozinho de Satã à risca (parece ser a única coisa bem feita, pelo menos no trailer) e tem o descuido na caracterização, muito mais acessível, dos outros personagem principais?
Enfim, vejam o trailer e julguem-no vocês mesmo.
Olhos de mongol - parte II
Estou saudosista.
Hoje fui atacado por uma brisa do passado, a qual me iluminou possíveis trilhos futuros, embora me encontre ainda perdido no presente.
As labaredas que outrora me incendiaram julgava-as extintas.
Porém, aquele palpitar único e incaracterístico decidiu visitar-me, tal como o corvo de Poe.
Não quero, ainda assim, ser castigado como Raskolnikov.
Assumi a culpa pelo crime, libertei o peso fumegante da dor psicológica que invadiu o meu espaço físico.
Logo sou mais eu, sou mais uno, posso olhar-te de novo.
Como te olhei antes.
Como te olhei sempre.
Aguardo somente que decidas abrir os olhos, para não me perder no vazio...
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Bangguru
É uma banda com contornos semelhantes aos também portugueses Coldfinger.
E a voz desta senhora, Marisa Fortes, é algo do outro mundo.
A música chama-se Love Loss.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Sósias II





terça-feira, 18 de novembro de 2008
Plágios II
Pode parecer faccioso o facto de novamente envolver os muse nestes pequenos "escandalos", mas a verdade é que estes (ou melhor, os produtores dos seus vídeos) tendem a ser, ligeira ou abusadamente, copiados.
Neste caso específico está em questão o vídeo clip da música Sunburn, dos Muse, de 1999 e o recente filme Mirrors, de 2008.
No entanto segue apenas o trailer do referido filme, obviamente, e somente quem o viu na íntegra poderá julgar melhor esta situação.
Ainda assim, procurem as semelhanças...
Sunburn
Mirrors
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Aquecimento Global? Por cá, não!
domingo, 16 de novembro de 2008
Plágios...
Hoje falo-vos de plágio, algo que detesto.
Por vezes há plágios que passam despercebidos, mas outros há que conseguimos captar.
Seguem, portanto, dois vídeos.
O primeiro e original é o videoclip da música unintended, dos Muse, de 2000.
O segundo é um anúncio à água luso, de 2007.
Até vos diria algo como "vejam as diferenças"... mas será mais correcto dizer "vejam como são iguais"... Não concordam?
Muse - Unintended
Água Luso
sábado, 15 de novembro de 2008
Momento FCP (Fomos Captados, Porra!)
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Muse
Em breve farei aqui post com bastantes linhas e informação sobre a banda, mas até lá resumo a sua grandiosidade do mesmo modo que o maior site de fans (www.muselive.com) o faz : Muse - Rock for clever people!
A música chama-se Showbiz, do albúm com o mesmo nome, editado em 1999, sendo que o vídeo faz parte do primeiro dvd oficial da banda intitulado Hullabaloo, gravado ao vivo em Paris em 2002.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Metafísica do amor
É este o tema de um ensaio irado sobre o amor por parte do polémico, mas sábio, filósofo alemão Arthur Schopenhauer.
Segundo este, "o instinto do amor ilude a consciência" sendo que todos "os amantes são patetas que perpetuam a dor" que desconhecem que após "satisfeita a paixão, todo o amante experimenta uma estranha decepção".
Schopenhauer acusa o Cúpido, esse deus despótico, de orquestrar os seres humanos como fantoches nas suas mãos, afastando quem se ama de verdade e aproximando estranhos...
Assim, todos amam o que lhes falta, o que não têm...
Mas Schopenhauer não está só nas suas ideias.
Shakespeare disse "amo-a e odeio-a", como que confundido no seio de um turbilhão de emoções (suas) e mentiras (dos deuses).
Matthew Bellamy canta "Enojas-me por te amar tanto".
Manuel Cruz escreveu que "o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura".
A duplicidade de sentimentos impossíveis de combater corrói os corações, desfaz ilusões e incendeia as almas e não as paixões...
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Síndrome de Estocolmo
Este termo, Síndrome de Estocolmo, tem a cunha de Nils Bejerot, famoso criminólogo e psicólogo, e identifica um estado psicológico particular desenvolvido por vítimas de sequestro que, ao invés de batalharem contra o seu raptor, se afeiçoam emocionalmente ao responsável pelo crime. O porquê do nome da cidade de Estocolmo associado a este estado patológico advém do famoso assalto a um banco na mesma cidade que durou nada mais nada menos que 5 dias e cujas repercussões foram as referidas na identificação do síndrome.
Voltemos agora à minha frase inicial que, analisando bem, quase que acaba por ser mais complexa do que o próprio síndrome apresentado... Portugal sofre de um grande mal... ao invés de nutrir sentimentos, o português comum e banal prefere fugir dos mesmos, o sangue latino que sempre em nós correu começa a desaparecer... pelo menos nas cidades "mais desenvolvidas", como eles lhe chamam. Acho piada.
Para reflexão a todos os portugueses deixo um dito também ele de Estocolmo, essa cidade estranha, mas interessante, onde até por quem nos rapta sentimos emoções positivas:
"É melhor comer papas de aveia acompanhado do que costeletas de porco sozinho."
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Supernada - À tua procura...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Memento Mori
Somos apenas um momento perdido no tempo.
Fomos uma semente, somos agora carne e seremos um dia cinza.
Os fartos e egrégios romanos sabiam-no e imortalizaram, no seu extinto latim, a lembrança da sua humanidade como uma apologia à vida.
A frase pode ser traduzida para a nossa bela língua portuguesa por "Lembra-te que és mortal" e/ou "Lembra-te que morrerás". E é bom saber que um dia partiremos...
Só assim poderemos sentir a dor como algo positivo, até porque sofrer é grande parte do comum viver, e só assim poderemos desfrutar da mais pequena alegria como um momento a não esquecer.
E é por isso que escrevo...
Escrevo para partilhar, para me libertar, para me relembrar a mim próprio de qual o caminho a seguir e para fazer alguém parar, pensar, sentir que o seu caminho é o meu e o meu o seu.
Escrevo agora porque posso, porque quero, porque me apetece. Porque ainda estou vivo.
Respiro cada letra, inalo cada sílaba, e expiro cada palavra.
E sinto-me bem.
Sinto-me bem porque sei que um dia partirei.
“Vita brevis breviter in brevi finietur,
Mors venit velociter quae neminem veretur,
Omnia mors perimit et nulli miseretur.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.
Ni conversus fueris et sicut puer factus
Et vitam mutaveris in meliores actus,
Intrare non poteris regnum Dei beatus.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.”
in Llibre Vermell de Montserrat
terça-feira, 28 de outubro de 2008
The unexpected always happens...
