sábado, 27 de dezembro de 2008

Rápido!

2009 é simbolicamente urgente. 2008 finda, por favor, finda!

sábado, 20 de dezembro de 2008

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Eu aprovo!

Hoje sou uma espécie de jornalista.

Conto-vos a história de David James, jogador de Rugby de nacionalidade inglesa, 23 anos.
Antes de mais, paz à sua alma.
E o que tem de especial a história deste rapaz? Pois bem... David era um desportista, amava o rugby, era este a sua alma-gémea e de um momento para o outro tudo mudou.
Como? Num treino onde tudo parecia correr bem.. David sofreu um choque que acabou com os seus sonhos.
A fractura das vértebras C6 C7 revelou-se irreversível. David ficou paraplégico e com limitações motoras a todos os níveis.
Este corajoso rapaz fez tudo ao seu alcance para lutar contra a dor e a sua inoperância total, mas falhou.
Não aguentou mais. E eu compreendo.

Um desportista não é uma pessoa normal, é uma pessoa cuja vida é orientada quase exclusivamente para o prazer de correr, saltar, ganhar.
Coloquem-se na pele deste rapaz e pensem para vocês mesmos: conseguiria eu, aos 23 anos, aceitar viver o resto da minha vida preso a uma cadeira de rodas e com todas as minhas funções motoras afectadas sendo impossível viver, pois viver significava fazer desporto?
Eu consigo responder a esta questão em fracções de segundo e sem qualquer dúvida: eu renegaria a vida. E foi o que o jovem David fez.
E eu aprovo. Insisto: aprovo! sem hesitação.
Quem me conhece percebe o porquê de eu entender, não na totalidade claro, o problema do britânico.

Porém, este jovem não se suicidou, David provou aos pais e irmãos o porquê de ele considerar que viver já era impossível para ele.
Os familiares num acto que eu considero como generosidade divina e que eu aplaudo vivamente, levaram David até uma clínica na Suiça para procederem a um suicídio consciente e assistido.
Isto não é cobardia, isto é coragem!
Muitos de vós poderão chamar-me frio, cruel, insensato, entre tantos outros nomes possíveis ou imaginários por apoiar este gesto, mas todos somos diferentes, todos temos as nossas prioridades na vida, todos temos os nossos sonhos, todos temos livre arbítrio para considerarmos o que é mais acertado e errado e, acima de tudo, cada um de nós tem um percurso passado, presente e futuro idealizado que já percorreu, percorre e ambiciona percorrer respectivamente.
Eu identifico-me com o David.
Sou um desportista arredado do mundo do desporto há mais de 9 meses e tenho dedicado todos os segundos da minha vida desde então a lutar para regressar, sem desistir, sem cessar, com esperanças por vezes vãs, por vezes reais, mas luto.

Porém, eu não passei nem estou a passar por aquilo que o pobre David passou, porque eu posso lutar e ele não.
No lugar de David teria feito exactamente a mesma coisa e o que mais gostaria era que todos os meus familiares e amigos percebessem que era o mais acertado a fazer, tal como os seus perceberam, cumprindo-lhe assim o seu último sonho: findar a dor.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Micro Cuts

O próximo álbum dos britânicos Muse está em processo de gravação. Muita alegria e muito medo por esse motivo.
Alegria porque por pior que o seu trabalho seja terá sempre a pitada de génio e louco incomparável do senhor Matt Bellamy.
Medo.. porque não quero um álbum como o anterior, virado para as massas, incaracterístico, o oposto dos muse que me levaram a crer em 1999 que afinal ainda há génios nesta indústria gasta. As perspectivas até são boas porque foi revelado que está a ser gravado um monstro sinfónico de 15 minutos, nas palavras do baterista Dom Howard. Parece-me bem.
Não escrevam é mais nenhuma starlight, soldier's poem ou invincible por amor de deus... Para isso há bandas como coldplay (sem qualquer ofensa atenção, até sou um apreciador do primeiro cd dessa mesma banda, um trabalho excepcional), cuja potencialidade não é a mesma de Muse e cujo carga emocional é muitíssimo menos obscura que aquela que caracteriza Muse entre 1999 e 2003.
Essa carga emocional que eu bem sinto a falta.. Por isso.. aqui vai um som do passado... Micro Cuts , mais sombrio que isto.. não há ;)



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Depeche Mode - In Your Room

In your room
Where time stands still
Or moves at your will
Will you let the morning come soon
Or will you leave me lying here
In your favourite darkness
Your favourite half-light
Your favourite consciousness
Your favourite slave


In your room
Where souls disappear
Only you exist here
Will you lead me to your armchair
Or leave me lying here
Your favourite innocence
Your favourite prize
Your favourite smile
Your favourite slave


I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here


In your room
Your burning eyes
Cause flames to arise
Will you let the fire die down soon
Or will I always be here
Your favourite passion
Your favourite game
Your favourite mirror
Your favourite slave


I'm hanging on your words
living on your breath
feeling with your skin
Will I always be here

domingo, 14 de dezembro de 2008

Karma

Hoje decidi questionar-me seriamente. E sobre o quê? Sobre o Karma.

A palavra Karma é uma das mais antigas da história da humanidade, tendo a sua origem no sânscrito.
Aliaram a esta banal palavra um significado espíritual poderoso.
A história conta-nos que o Karma não é mais que uma lei.
Uma lei divina, superior aos poderes dos homens.
Esta lei, ao contrário de todas aquelas estudadas no ramo do direito, precozina não só um castigo a quem pratica o mal como também promete uma recompensa a quem pratica o bem.
Céptico ou não céptico, pondero as possibilidades desse significado ser real.
A minha maior questão prende-se, no entanto, com a hipótese de estar agora a ser castigado pelo karma ou à espera da recompensa do mesmo...

Thoughts of a dying atheist

"And I know the moment's near
And there's nothing we can do
Look through a faithless eye
Are you afraid to die?
It scares the hell out of me
And the end is all I can see..."

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

I'm going slightly mad... oh dear...

A sanidade mental que me resta tende a procurar escapar definitivamente, tal é o seu forte desejo de me abandonar.
O reflexo no espelho já não é o meu.
As palavras que expiro não me pertencem mais.
Ouço vozes.
Vejo sombras.
Sinto o respirar de alguém no meu pescoço.
Suspiros invadem os recantos do meu cérebro esgotado e consumido.
Que me querem dizer?
Por que motivo me querem magoar?
Fecho os olhos e sinto saudades da escuridão que já não consigo encontrar.
Tudo é claro.
Branco.
Brilhante.
Ofuscante.
Nem nos meus sonhos a minha alma coincide com o meu corpo.
Estou do lado de fora.
Um espírito.
Um fantasma.
Um espectro de quem fui.
E olho o meu corpo distante.
Desorientado.
Desequilibrado.
Cadente.
À beira da extinção.
Acordo, mas com os olhos já abertos.
Secos de lágrimas que partiram.
A lucidez esvai-se.
A sensatez é agora uma mera quimera.
A loucura impera.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Beetlebum

Os já extintos Blur de Damon Alburn também merecem aqui o seu cantinho. Esta é uma das músicas mais underrated de sempre...





Beetlebum, What you've done...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Casablanca

"- What about us?
- We'll always have Paris..."

Interrail's

InterRail. Uma ideia mágica. Presto vassalagem ao cérebro que pela primeira vez partilhou com o mundo tal sonho. Pois é, 2009 aproxima-se e começa a ser tempo de planear um segundo interrail, independentemente de tudo o que possa acontecer até à data. Se Deus quiser até acontecerá muita coisa boa. Mas que Agosto ou Setembro figurem livres na minha agenda! E com saúde de preferência. Chegou o momento de voltar a lugares únicos e conhecer a magia de recantos europeus por mim ainda não explorados. Em 2006 estreei-me nestas andanças. Acabou por ser uma espécie de volta experimental agora que penso o quão melhor organizado e aproveitado poderá ser uma segunda volta.


Este é o mapa da primeira viagem:





A imagem não é clara, mas posso dizer-vos que andei por cidades como (e mais ou menos nesta ordem) Paris, Bruxelas, Antuérpia, Amsterdão, Lillie, Marselha, Nice, Veneza, Lubliana, Florença, Roma, Bari, Patras, Atenas, Milão, Liége, Aachen - Isto porque depois, no regresso, voltei para trás e dirigi-me à Alemanha ocidental. Aí visitei mais algumas cidades como Colónia, Bona, Berlin, Dusseldorf, Leipzig, Munique...


Mas tenho saudades. E eis que surge o plano para a segunda volta:


Mais uma vez a imagem não é clara pois está muito reduzida para poder ser vista no Blog, mas o percurso planeado é mais ou menos o seguinte: Sevilha, Madrid, Valencia, Barcelona, Andorra, Monaco, Lyon, Montreux, Geneve, Berna, Zurique, Vaduz, Veneza, Lubliana, Zagreb, Budapeste, Bratislava, Viena, Salzburgo, Munique, Praga, Leipzig, Berlin. Esta é a ementa inicial. Depois há uma parte secundária que talvez só possa ser cumprida num terceiro interrail, quem sabe.. Copenhaga, Malmo, Gotemburgo, Oslo, Estocolmo, Helsinquia, Tallin, Riga, Vilnius e Varsóvia.
Os dados estão a lançados. E agora, os dedos cruzados.



PS: Interessados nos ainda hipotéticos Interrail II e III podem contactar! ;)

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

L'auberge espagnole

Pois é meus amigos, há filmes que nos marcam.
Podem fazê-lo por diversos motivos, mas somos especialmente conquistados quando um filme retrata exacta e genuinamente uma experiência que esteja guardada na nossa memória pela felicidade ou infelicidade extremas que nos possa ter causado.
O filme em questão data de 2002.
A residência Espanhola recria uma experiência Erasmus de um aluno francês em Barcelona e fá-lo com uma classe e méstria sem igual.
Ao ver e rever (não me canso de repetir o visionamento) recordo detalhadamente todos os pormenores que vivi, dos mais pequenos e sórdidos àqueles que nos perseguem com nostalgia tal fora a sua grandeza.
Eu fui um português em Leipzig e não fui só mais um.
Respirei todos os poros daquela cidade como ela me respirou a mim como nunca antes.
E este filme aguça a lembrança.
O filme chega a parecer um documentário tal é a sua genialidade ao recriar as despedidas no aeroporto (que às vezes são eternas...), a chegada a um local estranho, o primeiro dia num local que ainda não é nosso mas que em breve o será, a procura de uma casa, as barreiras linguísticas, o poder do álcool no combate às mesmas (nada como uma boa dose de cerveja alemã para me por a falar fluentemente back in the days..), as trocas de olhares, as amizades efémeras ou eternas, a dor da partida e a angústia do regresso, entre tantas outras sensações que só quem as viveu as pode entender.
A quem nunca foi Erasmus deixo um conselho: não percam essa oportunidade!

O excerto abaixo é uma das minhas cenas preferidas do filme, quiçá vos chame a atenção!


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

"Good madam, stay awhile, I will be faithful"

"Doubt thou the stars are fire,
Doubt that the sun doth move,
Doubt truth to be a liar,
But never doubt I love."

Shakespeare, Hamlet

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Again...

Hoje voltei a ouvir esta música. Apareceu aleatoriamente passado muito tempo, foi quase esquecida à força, mas por agora veio para ficar. A banda chama-se Archive, britânicos muito talentosos mas muito pouco conhecidos, e por um lado ainda bem, já não há muitas bandas de culto. Aqui fica então a música "again" com o seu vídeo oficial (bem engraçado)...





Ps: Quem gostou da música, tente arranjar a versão completa, com 16 minutos intensos!

Lost - Season 5

Esta entrada é especialmente dedicada a todos os fanáticos/doentes por Lost, como eu... Aqui estão os 2 primeiros minutos da quinta temporada...



terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Why do we fall?

So that we might learn to pick ourselves up.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Só mais um post...

A mais bela poesia nem sempre é versada nos poemas de renome, por vezes esta extrapola para belas melodias, como é o caso do exemplo que se segue neste texto da autoria de uma banda escandinava. Não sei porquê mas esta letra tem aparecido nas minhas cogitações nos últimos tempos...

"I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you

Did I really see you
Or was it a dream?
Dreaming that it was seamless
Not a trace of wrong

Wrong words that we have spoken
Little did we know
No bigotry, No tears shed
Oh if...
Only you'd try to be polite
Thinking you were right
Only to find that you're unkind

But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me

I'm caught in the symmetry of your mind
But I'm not happier than you

But my words are frail
Not audible they do
Not even convince me
Perhaps they are untrue

Truly with you the worst is always true
I gave you all the benefits
Of all the doubts I had
Never hoped to be as benign as me

Funny how you always get through
But ironically you will always be
Belle of the ball at least to me"

domingo, 30 de novembro de 2008

O prazer de lutar ou a obsessão de não desistir?!

Há coisas na vida que nos marcam e o que nutrimos por elas é maior do que pensamos ser possível.
Por vezes, como rezam alguns provérbios e ditados, só sabemos o que tínhamos após o termos perdido.
Mas nem sempre é assim.
Há algumas variáveis.
Por vezes sabemos o que temos e ansiamos por perder isso mesmo, tal é o efeito nefasto em nós (como o álcool ou ex-namoradas :x), outras vezes sabemos o que queremos e fazemos tudo para não perder isso de que tanto gostamos.
Há ainda a possibilidade de não sabermos mesmo nada e ora ficamos com o que temos ou perdemos esse algo, mas com indiferença.
Seja como for, o pior é mesmo quando damos muito valor a algo , sabemos disso, lutamos por isso e mesmo assim perdemos...
Nesse caso resta lutar para voltar a conseguir, para recuperar, para reconquistar.
Lutar como se o único objectivo da vida fosse esse mesmo.
Quando depende só de nós a tarefa é bem menos árdua, basta o nosso querer...
Mas quando depende de outros, tudo muda de figura!
Felizmente eu nunca desisti de nada.
No caso concreto do problema físico que me amaldiçoou 2008, após vários meses de calvário persisti até conseguir voltar a ser eu.
Parece que finalmente reentrei na rota.
Este é o prazer de lutar.

Porém, às vezes há situações na vida em que ficamos obcecados em não desistir e não percebemos que se calhar não estamos a fazer o mais correcto, ou por falta de conhecimento, argumentos ou indecisão assombrosa dos "outros".
Aqui falo de relações humanas claro está.
Com a minha luta dolorosa, embora prazerosa na medida em que recuperei a esperança e tracei o objectivo de voltar a ser eu, a luta para voltar a correr, saltar e jogar futebol, aprendi a lição de que a teimosia é muito positiva!, bem como devemos "mandar à merda" todos os que dizem para desistir.
Mas nas relações...
A conquista é algo genial, nada como partilhar essa experiência com outro ser humano capaz de retribuir.
Aí a luta é igualmente boa e salutar.
Tenho pena de quem nunca passou por isso.
O pior é mesmo quando sabemos que alguém, por mal, por birra, por indecisão ou por que outro motivo for, nos diz que sim e nos diz que não de um modo interminável, que nos estende a mão e a retira quando lhe içamos os nossos dedos.
O que fazer nessa situação?
Continuar a lutar ou parar para pensar?
Não sei... mas creio que isto é o farei ao passar por tal situação: "Eu provavelmente morro com o fim da luta, mas se te faz feliz eu paro e recomeço com um ódio banal que não nos faça tanto mal, que não nos torne mais amargos e nos deixe sem dúvidas..."

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

E agora, o gesso!

Estou de volta da intervenção cirúrgica e com a confiança em alta! Correu tudo 100% bem segundo o médico e agora resta-me recuperar com afinco! E trago muitas histórias.. mas essas não podem aparecer por aqui ;)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Reconstrução ligamentar, essa coisa bonita

Amanhã por esta hora devo estar deitado numa cama de um hospital , bem combalido ainda, mas, se tudo correr bem, um passo mais próximo de voltar aos campos de futebol e, quem sabe, rodeado de enfermeiras giras que se vão apaixonar por mim na primeira troca de olhares.
Nunca se sabe hein.
Passados 8 meses no estaleiro esta será a última hipótese que tenho e consiste na reconstrução dos ligamentos na zona da tíbio-társica / tornozelo através de tecido ósseo do perónio que daí será retirado, moldado e colocado na zona destruída.
Muita ansiedade positiva e negativa em mim, pois quero mesmo voltar a ser eu, mas o facto de estar em contacto com agulhas e bisturis faz-me um pouco confusão.
E estar acordado "apenas" com uma epidural em cima.. não é animador.
Se não vos voltar a ver é porque sucumbi ;) caso contrário até daqui a uns dias.

PS: Quem quiser vir assinar o gesso que passe cá por casa depois ahah.

domingo, 23 de novembro de 2008

Sobe Petit!

Provavelmente o melhor momento dos últimos anos do humor português...



sábado, 22 de novembro de 2008

Momento de poesia

Identifico-me bastante com este poema que hoje relembrei e que venho, assim, partilhar com todos.

William Butler Yeats - He wishes for the Cloths of Heaven

Had I the heavens' embroidered cloths,
Enwrought with golden and silver light,
The blue and the dim and the dark cloths
Of night and light and the half-light,
I would spread the cloths under your feet;
But I, being poor, have only my dreams;
I have spread my dreams under your feet;
Tread softly because you tread on my dreams.

DragonBall - O filme

Pois bem, o primeiro trailer oficial do referido filme já anda por aí.
É inegável que esta série de desenhos animados influenciou a minha geração quando ainda éramos crianças, pelo que até estava bastante curioso para ir ver este filme, nem que fosse para relembrar e reviver alguns momentos da infância.
Porém, este trailer que se segue começou a corroer a vontade que tinha... As bolas de cristal não têm estrelas e são do tamanho de bolas de golfe? Onde está o Krilin? A Bulma a lutar? O Tartaruga genial tem cabelo e não tem barba?
Quem se dá ao trabalho de criar o Coraçãozinho de Satã à risca (parece ser a única coisa bem feita, pelo menos no trailer) e tem o descuido na caracterização, muito mais acessível, dos outros personagem principais?
Enfim, vejam o trailer e julguem-no vocês mesmo.



Olhos de mongol - parte II

(para quem não leu a primeira parte, pode consultar o texto aqui)
Estou saudosista.
Hoje fui atacado por uma brisa do passado, a qual me iluminou possíveis trilhos futuros, embora me encontre ainda perdido no presente.
As labaredas que outrora me incendiaram julgava-as extintas.
Porém, aquele palpitar único e incaracterístico decidiu visitar-me, tal como o corvo de Poe.
Não quero, ainda assim, ser castigado como Raskolnikov.
Assumi a culpa pelo crime, libertei o peso fumegante da dor psicológica que invadiu o meu espaço físico.
Logo sou mais eu, sou mais uno, posso olhar-te de novo.
Como te olhei antes.
Como te olhei sempre.
Aguardo somente que decidas abrir os olhos, para não me perder no vazio...

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bangguru

Ora aqui está uma banda portuguesa que descobri hoje através de um amigo e que achei que valia a pena promover por aqui.
É uma banda com contornos semelhantes aos também portugueses Coldfinger.
E a voz desta senhora, Marisa Fortes, é algo do outro mundo.
A música chama-se Love Loss.



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Sósias II

E porque nem só de plágios vive o mundo, hoje falaremos novamente de sósias.
Bem, estes acabam por ser um plágio em carne e osso! ;)
Os que se seguem foram recolhidos e recomendados pela minha amiga Leonor, que fez um excelente trabalho na minha opinião sincera!

Ora vejam lá...

Adriana Lima Versus Alicia Keys

Brad Pitt Versus Benicio del Toro


Edward Burns Versus Ben Affleck



Jojo Versus Lindsay Lohan



Jorge Gabriel Versus Paul Cattermole



Tom Chaplin Versus Diogo (Mac)




terça-feira, 18 de novembro de 2008

Plágios II

Mais um caso..
Pode parecer faccioso o facto de novamente envolver os muse nestes pequenos "escandalos", mas a verdade é que estes (ou melhor, os produtores dos seus vídeos) tendem a ser, ligeira ou abusadamente, copiados.
Neste caso específico está em questão o vídeo clip da música Sunburn, dos Muse, de 1999 e o recente filme Mirrors, de 2008.
No entanto segue apenas o trailer do referido filme, obviamente, e somente quem o viu na íntegra poderá julgar melhor esta situação.
Ainda assim, procurem as semelhanças...

Sunburn





Mirrors


segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Aquecimento Global? Por cá, não!

Não sei o que se passa com o povo português.
Não consigo entender.
Aquele fatalismo que nos caracteriza há vários séculos está a ganhar dimensões assustadoras e a devorar todos os outros sentimentos, bons e maus, que também nos caracterizavam.
Não parece haver espaço nos corações e almas dos portugueses para sentimentos como a alegria, o amor, a tristeza ou a dor.
Os portugueses estão cada vez mais a deixar de viver para simplesmente sobreviverem, limitam-se a existir, como elementos neutros condenados à insignificância.
E de quem é a culpa?
Não vamos acusar o Sócrates e a TVI (embora tenham a sua fracção), acusemo-nos antes a nós próprios por inoperância e incapacidade de sentir, de querer, de desejo.
Se calhar os pólos estão a descongelar porque o calor humano já não vem de onde vinha...

domingo, 16 de novembro de 2008

Plágios...

Ontem falei-vos de sósias, em tom de brincadeira.
Hoje falo-vos de plágio, algo que detesto.
Por vezes há plágios que passam despercebidos, mas outros há que conseguimos captar.
Seguem, portanto, dois vídeos.
O primeiro e original é o videoclip da música unintended, dos Muse, de 2000.
O segundo é um anúncio à água luso, de 2007.
Até vos diria algo como "vejam as diferenças"... mas será mais correcto dizer "vejam como são iguais"... Não concordam?

Muse - Unintended





Água Luso



sábado, 15 de novembro de 2008

Recordar é viver - @ Leipzig



Sósias ou imaginação?

Aqui vao alguns casos...

Hélder Postiga Versus Matthew Bellamy













Fucile Versus Eu próprio (medo)

















o meu amigo André Versus Russel Crowe (feita pelo João)

.



Momento FCP (Fomos Captados, Porra!)

Porto em 8º lugar com 11 pontos...

Surpresa?

Nem por isso.

Motivos?

Vários.

Exemplos?

Aqui vai um...

Reparem nas caras alegres e na "taça" que o Mariano tem escondida...
Este sim é o Porto que eu gosto!
Ahah!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Muse

Hoje deixo-vos uma música da banda inglesa Muse, a minha predilecta desde 1999 (e assim me sinto velho... ).
Em breve farei aqui post com bastantes linhas e informação sobre a banda, mas até lá resumo a sua grandiosidade do mesmo modo que o maior site de fans (www.muselive.com) o faz : Muse - Rock for clever people!
A música chama-se Showbiz, do albúm com o mesmo nome, editado em 1999, sendo que o vídeo faz parte do primeiro dvd oficial da banda intitulado Hullabaloo, gravado ao vivo em Paris em 2002.



quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Metafísica do amor

O amor satisfeito está condenado à infelicidade.

É este o tema de um ensaio irado sobre o amor por parte do polémico, mas sábio, filósofo alemão Arthur Schopenhauer.

Segundo este, "o instinto do amor ilude a consciência" sendo que todos "os amantes são patetas que perpetuam a dor" que desconhecem que após "satisfeita a paixão, todo o amante experimenta uma estranha decepção".

Schopenhauer acusa o Cúpido, esse deus despótico, de orquestrar os seres humanos como fantoches nas suas mãos, afastando quem se ama de verdade e aproximando estranhos...

Assim, todos amam o que lhes falta, o que não têm...

Mas Schopenhauer não está só nas suas ideias.

Shakespeare disse "amo-a e odeio-a", como que confundido no seio de um turbilhão de emoções (suas) e mentiras (dos deuses).

Matthew Bellamy canta "Enojas-me por te amar tanto".

Manuel Cruz escreveu que "o amor é uma doença quando nele julgamos ver a nossa cura".

A duplicidade de sentimentos impossíveis de combater corrói os corações, desfaz ilusões e incendeia as almas e não as paixões...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Síndrome de Estocolmo

Ora aí está algo que nunca se poderia chamar Síndrome de Lisboa.

Este termo, Síndrome de Estocolmo, tem a cunha de Nils Bejerot, famoso criminólogo e psicólogo, e identifica um estado psicológico particular desenvolvido por vítimas de sequestro que, ao invés de batalharem contra o seu raptor, se afeiçoam emocionalmente ao responsável pelo crime. O porquê do nome da cidade de Estocolmo associado a este estado patológico advém do famoso assalto a um banco na mesma cidade que durou nada mais nada menos que 5 dias e cujas repercussões foram as referidas na identificação do síndrome.

Voltemos agora à minha frase inicial que, analisando bem, quase que acaba por ser mais complexa do que o próprio síndrome apresentado... Portugal sofre de um grande mal... ao invés de nutrir sentimentos, o português comum e banal prefere fugir dos mesmos, o sangue latino que sempre em nós correu começa a desaparecer... pelo menos nas cidades "mais desenvolvidas", como eles lhe chamam. Acho piada.

Para reflexão a todos os portugueses deixo um dito também ele de Estocolmo, essa cidade estranha, mas interessante, onde até por quem nos rapta sentimos emoções positivas:

"É melhor comer papas de aveia acompanhado do que costeletas de porco sozinho."

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Supernada - À tua procura...

Hoje segue uma sugestão de uma nova banda nacional, mais um fruto do génio Manuel Cruz (ex-ornatos violeta, pluto e foge foge bandido). A qualidade não é perfeita pois a música é uma versão ao vivo, uma vez que a banda ainda não lançou qualquer material de estúdio. Esperemos, no entanto, que esteja para breve... Desfrutem.



quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Memento Mori

Somos mortais e é bom relembrar que o somos.
Somos apenas um momento perdido no tempo.
Fomos uma semente, somos agora carne e seremos um dia cinza.

Os fartos e egrégios romanos sabiam-no e imortalizaram, no seu extinto latim, a lembrança da sua humanidade como uma apologia à vida.
A frase pode ser traduzida para a nossa bela língua portuguesa por "Lembra-te que és mortal" e/ou "Lembra-te que morrerás". E é bom saber que um dia partiremos...
Só assim poderemos sentir a dor como algo positivo, até porque sofrer é grande parte do comum viver, e só assim poderemos desfrutar da mais pequena alegria como um momento a não esquecer.
E é por isso que escrevo...

Escrevo para partilhar, para me libertar, para me relembrar a mim próprio de qual o caminho a seguir e para fazer alguém parar, pensar, sentir que o seu caminho é o meu e o meu o seu.
Escrevo agora porque posso, porque quero, porque me apetece. Porque ainda estou vivo.
Respiro cada letra, inalo cada sílaba, e expiro cada palavra.
E sinto-me bem.
Sinto-me bem porque sei que um dia partirei.


“Vita brevis breviter in brevi finietur,
Mors venit velociter quae neminem veretur,
Omnia mors perimit et nulli miseretur.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.

Ni conversus fueris et sicut puer factus
Et vitam mutaveris in meliores actus,
Intrare non poteris regnum Dei beatus.
Ad mortem festinamus peccare desistamus.”

in Llibre Vermell de Montserrat

terça-feira, 28 de outubro de 2008

The unexpected always happens...

Sábias as palavras de Benjamin Disraeli que proferiu esta frase eloquente, mas acertada, posteriormente eternizada no consagrado romance de Bram Stoker, Dracula.


O inesperado, esse destino por vezes mal fadado e obscuro... , tende a insurgir-se contra nós e contra os nossos planos, os quais consideramos sempre tão bem definidos e delineados até ao momento em que são colocados à prova... E, por vezes, bradamos aos céus, quer acreditemos ou não numa força superior é certo que o fazemos, gritamos a dor dos nossos pecados e o sofrimento dos nossos achados, tentamos não sucumbir ao pior dos nossos fados e renascer por entre as trevas.


Porém, por vezes, nada mais há a fazer senão fugir... não aquele fugir cobarde, isso nunca!, nem aquele fugir atemorizado e derrotista!, mas um fugir pleno de oportunidade, para um novo mundo em que podemos começar do zero e aguardar, então, uma vez mais, pelo inesperado, que poderá agora ser aliado...


Tal como John Locke considerou, por vezes só um novo começo, só uma nova chance, só a superiorização pessoal e recomeço como «tabula rasa» nos poderá mostrar aquilo que, por mais abertos que tenhamos os olhos, não conseguimos ainda ver, como que toldados ou bloqueados por um sol maligno que nos agoira os passos...


Tenho saudades da presença do inesperado, tenho saudades de fugir e anseio partir novamente, ainda que tal não seja fácil...
Os esforços serão envidados em prol desse objectivo, mas nada reside mais nas minhas mãos por ora. Relego então a minha fé completa ao nem sempre bom mas iluminado inesperado, que me mostrou outrora as alegrias antes desconhecidas, para que me abra novamente as portas a uma saída feliz, com um sorriso nos lábios, porque começar algo novo é bom, porque um novo início é o renascer de uma alma e, quem sabe, de um coração...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Olhos de mongol

Olhos de mongol é a expressão utilizada pelo escritor Henry Miller, «copiada» recentemente pela banda portuguesa Linda Martini (que a utilizou para dar nome ao seu primeiro trabalho), cujo significado pode ser descrito como uma empatia especial que existe quando conhecemos uma pessoa, quando estamos a falar com ela pela primeira vez e há uma energia no olhar, toda aquela ligação um bocado inexplicável, algo a que muitos chamam, exageradamente ou não, amor à primeira vista.
Além de ser uma expressão pouco usual e esteticamente não tão bonita como a nível do seu significado inerente, é, ainda assim, uma expressão que muitos já terão procurado descobrir pelo simples facto de já terem sentido algo semelhante ao que a mesma preconiza. Estarei errado? Quantos de nós terão tido a infelicidade (na minha nobre opinião...) de nunca terem sentido algo assim? Acredito que muitos de nós já sentimos algo assim, nem que por meros segundos... quantos não sentiram já a faísca atear todo o interior com a simples troca de olhares e palavras com um alguém que nos é estranho à mente, mas que parece tão familiar ao coração...
De um modo egoísta consigo contar meia dúzia de situações em que tal me ocorreu, embora apenas uma, a primeira, tenha alcançado um patamar não antes sentido e incomparável para mim... No entanto, muitas outras faíscas, ou até mesmo labaredas tal a sua intensidade se atravessaram no meu caminho, basta que estejamos sempre receptivos à presença e ao encanto do que nos é estranho, mas apetecível...
A reflectir, a reflectir...

sábado, 25 de outubro de 2008

Efémero, como a vida...

E assim começa uma nova aventura... frágil, incógnita, maleável... mas começa... com medo e alegria, lágrimas e sorrisos, os mais diversos sentimentos e as mais diferentes emoções, aqui poderei escrever tudo ou nada, aqui poderão ler isto mas não aquilo, com o fulgor inicial de qualquer amante a estória começa, a sua duração dependerá, entre várias coisas, do meu estado mental e do vosso interesse, juntos ou separados, neste mundo paralelo por descobrir...